18 de julho de 2011

Os mares

Sábado eu acordei com saudade do mar, com saudade da música do mar, do cheiro do mar.
Mineiro tem esse negócio com mar...as vezes bate uma saudade imensa, saudade de coisas que a gente não viveu, ou de coisas que não nos são acessíveis, como o mar pros mineiros.

Minha relação com o mar começou quando eu era criança e encontrei o oceano Atlântico pela primeira vez. E se tornou um amor visceral e anda comigo desde sempre, como escrevi aqui ano passado.

Cruzei o Atlântico várias vezes, vi e senti o Atlântico dos dois lados e toda vez que eu vejo o mar, seja qual mar for, eu só vejo o Atlântico. É como se os mapas desaparecessem da minha memória, dando lugar a um único mar, o Atlântico.

Eu moro muito longe desse mar, mas do lado de outro mar, o mar da China. E todos os mares juntos me levam de volta ao único mar que me leva de volta pra casa que habita meu coração, meu imaginário. E pensando nesse único mar, eu fui matar a saudade que me pegou nesse fim de semana.

Não encontrei esse mar...esse é na Malásia

Também não encontrei esse...esse é nas Filipinas

Muito menos esse...esse é o Atlântico, em Florianópolis

Mais encontrei esse... e esse me fez feliz
E fez feliz os apaixonados

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