24 de abril de 2011

Sábado vencido!

Mais um sábado aponta na folhinha. O dia estava nublado com cara de poucos amigos, mas sabe aquela história do limão, quando a vida te oferece limão, faça limonada? Então, limonada não saiu, mas saiu daiquiri! Muito melhor!

A tarde desse sábado começou com uma puxada aula de Pilates que comecei a fazer há 2 semanas. Começou assim: Há uns 5 meses eu vi que abriu aqui perto de casa um centro de Pilates. Peguei o telefone no luminoso verde, cruzei os dedos an esperança de alguém que falasse ingles atendesse o telefone.
Liguei várias vezes, e nada de alguém atender. Fui pra Nigéria, fui pro Brasil, alguns meses se passaram e eu na tentativa de começar a ser esticada. E como eu sou esticada naquele lugar, Deus do céu!

Há algumas semanas, vindo do Carrefour, eu vi que tinha luz acessa e liguei na hora. Advinha? Ninguém atendeu. Aí perdi as esperanças. Mas não é que logo logo a dona do espaço retornou minha ligação e melhor, ela fala inglês. Já morou e estudou nos USA da vida. Bingo! Marquei horário e fui apresentada a essa atividade física criada por Joseph Pilate no início do século 20 e que tem milhões de adeptos no mundo todo.

A instrutora é um doce de criatura. Eu tenho aulas 2 vezes por semana, as terças a noite e aos sábados a tarde. As terças é aula particular. Somente Pei, a instrutora, e eu naquela sala cheia de equipamentos que mais parecem sala de tortura e não algo que irá contribuir para o aumento da força, flexibilidade e controle do corpo.


Aos sábados é aula coletiva, 5 pessoas na sala e a turma é excelente. A aula se tornou bilingue porque Pei precisa me explicar em Inglês e em Chinês para os outros 4 alunos! Eu me divirto. Enquanto o alongamento rola pesado e puxado, com concentração na respiração como precisa ser, a gente dá muitas risadas do sofrimento alheio.



A turma tem um cuidado todo especial comigo, principalmente depois que ficaram sabendo que eu tenho Fibromialgia. É muito bom a gente se sentir cuidada né!

A aula hoje foi super puxada e eu não tava muito forte...

Tô assistindo Parenthood, e escrevendo ao mesmo tempo...e chorando...saudade da galera de casa...

Ai ai...

Quando eu estava me preparando pra voltar pra casa, a Pei me pediu pra eu dar uma diminuída no meu ritmo. Eu estava colocando o tênis e numa rapidez como se eu tivesse panela no fogo...Aí eu disse a ela que eu não sabia o porque de toda aquela pressa já que eu não tinha ninguém esperando por mim em casa e nem agenda pra cumprir. Mas o lance é que a pressa não é e não foi só naquele momento. É mais ansiedade que pressa na verdade...

Pra tentar baixar a bola, eu cheguei em casa, tomei um bom e longo banho, me arrumei e fui pro shopping jantar. Saí de casa um pouco tarde, quase 5 e não achei mesa vazia no restaurante que eu queria almoçar/jantar. O Taiwanês como adora comer, as 5 da tarde já tem fila em porta de restaurante para o jantar...e eu não tinha nem almoçado ainda!

Como o Grazie Café tava lotado, com fila de espera pra mais de 1 hora eu fui ao TGIF outra vez e me deliciei com um daiquiri de morango, melhorar que limonada sempre!, lendo uma revista muito interessante chamada Respect!

Daiquiri de Morango

Shopping é um bom lugar para se divertir sozinha. Tem cinema, livraria, restaurante, lojinhas, cafés, etc. É uma boa companhia na verdade. Depois do daiquiri e do jantar, fui tomar meu cafezinho no Starbucks, lendo minha revistinha. O moço do café perguntou pelo Pê que está na China outra vez, pode?! É muito engraçado como o Taiwanês é curioso. Eu vejo o cara somente por alguns minutos na sexta-feira e ele já vez várias perguntas e bem pessoais. Eu acho o máximo, sério! No começo essa sinceridade que aparece em forma de questionamento muito pessoal, me assustava mas agora de boa! Até eu tô entrando nessa...com moderação...creio eu!

Na volta pra casa, escutando Akon and Wyclef and Lil Wayne cantando Dollar Million, meu coração apertou. Eu adoro essa música e ela toca fundo em mim. É de uma solidão perene! A gente consegue enganar a solidão todo dia, mas não pra sempre. E todo dia, essa solidão insiste em assumir as rédeas, mas é necessário saber até que ponto ela pode participar da nossa vida, da minha vida.

E assim, hoje mais uma vez eu enganei esse monstro mas amanhã é outro dia e toda a batalha começa novamente. Pilates, voltinha no shopping, chat com a galera do Brasil ajuda horrores e amanhã tem massagem então estarei salva.

Mas o que é mais legal e transformar um dia vazio num dia fascinante e isso eu sou expert!

2 comentários:

Rejane Paiva disse...

Oi, Leandra! Fiquei curiosa em conhecer a sua flor preferida, que citou lá no blog. Posta foto e quem sabe eu me apaixono novamente?!
Beijo.

Caminhos Que Me Levam disse...

Oi Rejane,

Atendendo ao seu pedido, escrevi um post especialmente sobre a Frangipani pra você!

Beijo!